segunda-feira, 16 de março de 2009

É... Ás vezes agente tiras certas conclusões de coisas, que não tem nada haver. É foda quando agente busca uma explicação e ninguém quer, ou sabe explicar... Daí vamos juntando os pedaços desse quebra-cabeça fudido, que nem tem uma figura montada pra agente copiar da caixinha... E muitas vezes montamos peças em lugares errados, achando a coisa mais certa do mundo... Ou seja, conclusões precipitadas, pré julgamentos; tudo movido por um certa raiva e baixo estima. E normal. Errar é humano! Estamos aqui pra isso. Errar e acertar, e errar de novo, pra acertar mais uma vez. Errar duas vezes não é burrice não! Tem gente que não acerta nunca, erra a vida toda; não porque seja burro, nem por falta de capacidade, mais por uma má instrução, e de novo as conclusões precipitadas, os pré-julgamentos... Enfim...
Eu achava que só o amor era complicado.
Mais não! Viver é que é complicado!
Quando agente é criança e a mãe põe de castigo, a professora passa muita lição; agente se revolta e diz “Quero crescer logo, sair de casa, não ter que ir pra escola... Ser dono de mim!”; mais ai cresce e vê que não é bem assim... Agora os problemas triplicam, quadruplicam; é uma infinidade de multiplicação – parece até gremlins -, e nunca sabemos quando realmente crescemos. Eu mesmo, não sei se posso dizer hoje, que sou uma mulher e ponto. Vendo pelo lado “sociedade” eu continuo sendo uma criança, vendo pelo lado que “adulto não gosta de brincar”, “adulto não vê desenho”, “adulto não joga videogame”, “adulto não fica duas horas no telefone”; eu realmente sou uma criança! Adoro brincar, falar merda, ficar no telefone, jogar videogame, lamber colher de brigadeiro, me melecar toda comendo alguma coisa, ficar analisando coisas idiotas e tirar conclusões mais idiotas ainda... E mais um mooooooonte de coisas que não teria sentido por aqui.
Apesar de ter mais de um terço de infantilidade no cérebro, as responsabilidades me tornaram um tanto quando madura – madura!! Não velha!!! Há uma grande diferença! -, me fizeram enxergar os problemas, e isso despertou em mim, a perseverança de querer lutar em todas as circunstancia, e lutar, me fez enxergar e entende que eu posso perder, mais que eu também posso ganhar; que eu posso errar, mais que eu também posso acertar; me fez ver que nunca é tarde, que devemos sim dar mais uma chance, ouvir e falar, colocar tudo em pratos limpos. Se eu errei uma vez, creio eu que com a experiência do erro, posso vir a acertar, e com êxito.
Por que não uma nova chance? Por que não um novo começo? Por que não tentar mais uma vez?
Orgulho? Medo? Talvez, é fácil também falar “Ah, para de ser cagão, que medo que nada, vai lá e já era!!!”, mais quero ver ir lá fazer... Mais se for só orgulho... Por que não deixar isso de lado? Talvez a felicidades esteja onde menos esperamos. Talvez se parássemos de pensar um pouco mais no nosso umbigo...
Orgulho ferido... É, daria uma boa historia... Mais enfim... Por que não abrir um pouco mais de espaço pras coisas não obvias da vida. Se você precisa dessa chance e se eu posso te dar, ou vice e versa; por que não?
Por que as escolhas tem sempre que ser tão difíceis? Por que as pessoas tem que ser tão difíceis? E é por essas e outras que digo...
CUIDE BEM DO SEU AMOR, SEJA ELE QUEM FOR....
Mais uma por Dady Veríssimo...

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