Dady Veríssimo...

“Coração partido... Super bonder!” Ai Deus, quem dera fosse mesmo assim!
Sofrer por amor é LI-TE-RAL-MEN-TE FODA! FODA, FODA, FODA! -Se ainda fosse outro tipo de foda... - (risos) enfim...
Amar e ser amado, ser amado e não amar, amar e não ser amado... Todo amor é um porre! Falando sério! Quando agente ama fica tão idiota.
Verdade mesmo! Ficamos tão vulneráveis que acaba sendo patético, vivendo a mercê de um ser folgado que quer mandar na sua vida e quando você pensa em palpitar na desse ser, toma no cu, porque você ta invadindo o espaço alheio! Ahhh! Tem dó né meu filho!
Vendo o amor assim de fora, é fácil de falar. Mais agora vá viver... Vá amar... Vá sofrer...
Porque eu falo assim com tanta certeza?? PORQUE EU AMO!
Amo... Não queria mais amo... Fazer o que?!
Não queria amar desse jeito, não queria amar quem eu amo, não queria simplesmente amar!
Pra que existe o amor? Porque não existe apenas a tolerância. Ninguém hoje em dia convive com uma pessoa apenas porque a ama. É raro você ver, hoje pessoas juntas por amor, estão juntas porque um tolera o outro, porque nesse ciclo há algum ganho, seja ele sexo, seja ele dinheiro, seja ele qual for...
É claro que existem pessoas que amam e vivem juntas por isso; eu acredito sim no amor. Que exista amor puro. Eu amo, e muito! Mais pensem: Ninguém quer amar seus inimigos, – embora diga na bíblia que devemos – não seria mais fácil, assim tolerar-los? Você tolera ele, automaticamente ele a você, e ninguém joga míssil na cabeça de ninguém! Fácil assim! Mais não, você tem que amar seus inimigos fedidos, nojentos, remelentos, e eles a você, isso não é pedir de mais??? Por causa da lingüiça temos que levar o porco todo??? É complicado!!!
Eu prefiro mil vezes amar e não ser correspondida, do que ser amada e não poder corresponder. Porque já tendo amado e não sido correspondida, sei na pele o quanto dói... Ainda hoje vivo isso, e não desejo pra ninguém, nem aos meus inimigos intoleráveis! É foda! Temos a sensação de que isso nunca vai acabar, que nunca vamos partir pra outra, que vamos sofrer com isso sempre...
O mais foda é quando temos o amor em nossas mãos e o deixamos escapar, quando sentimos o gostinho dele, da felicidade, da paz que ele proporciona, quando ele fica ali, ao alcance das nossas mãos, onde nós possamos ver, mais quando vamos tocar, PUFF... Sumiu, já acabou, e mal tivemos o prazer de usufruir.
Bem aventurado é aquele que consegue amar, e ser amado, e amar mais uma vez, sem ter pretextos e dificuldades, que o empeça assim de amar... – Uia! Falei bonito heim! – Mais isso é pra quem pode, somos apenas reles mortais vitimas do amor... Que vamos amar e sofrer por ele, e como se não bastasse uma vez, vamos amar de novo, e de novo, fazer o que?! Estamos aqui pra isso! Amar, amar e amar...
Já aceitei o fato de que eu amo, um amor verdadeiro, sofrido, suado, o qual eu impus a mim mesma não poder amar. Um amor talvez, proibido, impossível, o qual eu não queria sentir, por essa pessoa; quem eu não posso amar.
Talvez alem dos erros cometidos por mim, haja também algum preconceito na forma que surgiu esse sentimento, brincadeira infeliz!
Nisso tudo aprendi, que não se deve brincar com os sentimentos alheios, nem por um segundo, porque um segundo é tempo mais que suficiente para que nasça um sentimento. Um sentimento forte, puro e verdadeiro, que talvez venha a machucar por uma vida. Não é exagero meu! Dói! Principalmente quando você mesmo não aceita que essa forma de amar, acha impossível essa descoberta de amor, muita vezes julgando quando outra pessoas amam dessa forma. Mais só quando agente sente na pele que sabe o quanto realmente machuca, sabe o quanto é ruim, o quanto é duro ter que manter uma distancia relativa de quem agente ama.
Mais uma vez triste por falar desse assunto, encerro esse post, com uma frase que ouvi em uma musica “TALVEZ POSSA VIVER COM SUA RECORDAÇÃO, OU MORRER DE AMOR.”

Sem Mais, Dady Veríssimo...